Conforto e redução de custos são atrativos da arquitetura industrial
Um pouco distante do tapete vermelho da arquitetura, onde projetos de belas residências, prédios corporativos e institucionais são reconhecidos e premiados, a arquitetura voltada a edificações de uso industrial e logístico exige dos profissionais da área não só o senso estético, mas também o conhecimento técnico e experiência no ramo.
Em mercados cada vez mais competitivos, a produção em escala eficiente e a melhoria da forma de escoar a produção possibilitam a redução dos custos nas operações e, dessa forma, ampliam os lucros das empresas. Mas onde essa arquitetura se encaixa? “A arquitetura deve ser o grande organizador das necessidades de uma edificação, seja ela funcional, construtiva ou estética”, explica o arquiteto da GrowT, João Lobato.
Assim como em projetos de obras de escala menores, como exemplo de uma residência em que o profissional colhe aspirações do futuro proprietário, interpretá-las e produzi um projeto em conjunto com as demais disciplinas responsáveis (Estrutura, Elétrica, Hidráulica, Conforto Térmico, Conforto Acústico,
Paisagismo, etc), que serão utilizados para a construção dessa casa, na arquitetura industrial e logística o arquiteto tem a mesma função de unir todas essas disciplinas e atender as necessidades dos futuros usuários.
Nos projetos voltados à construção de indústrias e sites logísticos, a organização dos espaços para garantia do melhor fluxo dos diversos agentes é de extrema importância. Em conjunto com as disciplinas costumeiras de uma edificação, algumas delas citadas acima, e as específicas de cada tipo de produção, o arquiteto deverá projetar as edificações que abrigarão essas atividades. São muitas informações que devem ser organizadas e incluídas nos projetos e, dessa forma, há uma exigência gerencial muito grande. “A GrowT entende que arquitetura é um dos principais agentes dessa gestão, pois é a disciplina que consegue enxergar e entender a edificação por completo”, diz Lobato.
Quando falamos de indústrias para instalações das máquinas e equipamentos que fazem parte da produção, são necessárias as construções de bases. Esses equipamentos precisam ser alimentados por eletricidade, líquidos e gases de diversos tipos e ar comprimido. Cada elemento desse chegando de um lugar e sendo conectado em pontos específicos, o projeto arquitetônico deve traduzir em desenhos esses caminhos e identificar essas conexões. Dessa forma, há a garantia de que as diversas disciplinas estarão organizadas e a construção da edificação ocorra da melhor forma possível.
Além das questões técnicas específicas de cada tipo de edificação industrial ou logística, a produção de ambientes agradáveis que garantam o conforto das pessoas que habitam essas edificações é de extrema importância. O arquiteto deve se preocupar com a iluminação e ventilação correta dos ambientes, com a utilização de cores agradáveis e adequadas, com a inserção de elementos que componham o ambiente de forma positiva e com a locação de equipamentos que atendam às necessidades naturais das pessoas, como locais para alimentação, hidratação, descanso, banheiros e vestiários. Áreas de convívio e de trocas de informações alocadas e produzidas da forma correta, trazem grandes ganhos à produção.
Por fim, podemos falar da estética externa das edificações industriais e logísticas. O visual das fachadas deve traduzir a identidade das empresas, com a imponência necessária e de forma direta possibilitar que as pessoas identifiquem de forma rápida qual empresa está instalada naquele local. Isso se faz através da locação dos logos em locais corretos, com a inserção de cores e formas e com o desenho que permita a visualização de partes da produção e processos das empresas. “A boa arquitetura é aquela que atende às aspirações dos clientes. Para isso, a GrowT vem sua atualizando constantemente e acredita que a metodologia BIM de projetos é a melhor forma de atingir os objetivos por permitir a interoperabilidade das diversas disciplinas envolvidas em uma construção”, finaliza João Lobato.